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PSICANÁLISE E O SOCIAL - A MALDADE DO HOMEM "CIVILIZADO"

14/08/2014, 10:13

 

 

Coluna Yara Belchior 

 

 

www.yarabelchior.com.br      

 

 

www.salvejorge.com - Salve, Jorge!  J

 

 

J

 

 

 

PSICANÁLISE E O SOCIAL

 

A Maldade do Homem "Civilizado"

 

 

 

Algumas pessoas, com suas mentiras, teatros, representações e palavras, que não combinam com ações.   

 

 

Freud já dizia que a maldade é uma vingança do homem "civilizado" contra as limitações impostas a ele.

 

 

Pessoas em estado de dependência química, enfrentando os momentos de abstinência, sentem-se ainda mais "limitadas" pelos passos que não podem ou não consegue dar, naquele momento.

 

 

Então os estágios de violência vão das palavras aos atos, bem diferentes do que elas expõem socialmente, em busca de tentar mostrar ser uma pessoa que não são ...

 

... em busca de autoafirmação e reconhecimento social ...

 

... e não têm coragem de assumir publicamente o que realmente são, fazem, falam, afirmam, nas suas próprias casas e nos lugares violentos por onde andam, em busca da droga, onde normalmente são muito humilhados, feridos e ameaçados.

 

 

Então muitos se vingam covardemente em casa ou quem acham que devem. 

 

 

São maldades e perversões, caras e bocas forjadas ao longo de uma vida inteira. Palavras e atos que o vento não leva. A violência emocional é tão forte quanto a física e deveria ser igualmente criminalizada.

 

 

Todo mundo vendo tudo e a pessoa achando que ninguém vê.

 

 

Mas quem pode ter, ser e fazer tudo?! Algumas limitações fazem parte do processo de castração, o chamado “Nome do Pai”, que impõe limite ao chamado homem, “humanus est”, “civilizado”.

 

 

 

Mas ainda assim o chamado homem “civilizado” representa, e tropeça em seus próprios atos falhos.

 

 

É quando o vazio se instala por o saco estar cheio demais; e as lágrimas, em forma de chuva, limpam o mundo de tudo J

 

 

E Salve, Jorge, Salve J www.salvejorge.com

 

 

 

Poema de Fernando Pessoa

 

 

Chove. Nada em mim sente.

 

 

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva

Não faz ruído senão com sossego.

Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva

Do que não sabe, o sentimento é cego.

Chove. Meu ser (quem sou) renego...

 

 

Tão calma é a chuva que se solta no ar

(Nem parece de nuvens) que parece

Que não é chuva, mas um sussurrar

Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.

Chove. Nada apetece...

 

 

Não paira vento, não há céu que eu sinta.

Chove longínqua e indistintamente,

Como uma coisa certa que nos minta,

Como um grande desejo que nos mente.

Chove. Nada em mim sente... 

 

 

Freud Dizia Ainda ...

 

 

Freud dizia ainda, que os animais e as flores, são infinitamente superiores ao homem ... 

 

... Os animais, porque não matam e torturam, pelo simples prazer de matar, torturar, fazer mal, mentir, fazer troça, pirraçar, invejar, sentir inveja, desdém, da luz que o outro tem e carrega, a tanto custo e dor de lapidações diárias ...

 

 

O cérebro do homem “civilizado” - principalmente dos que não aceitam seus limites, castrações próprias à ética dos relacionamentos – é muito cheio de recalques, sintomas recalcados, complexos e problemas, muito mais do que imagina a nossa chamada “vã filosofia” ...

 

... E somente com as flores, que ainda sorriem silenciosas, pode haver alguma esperança no mundo.

 

 

 

É Quando Voltamos ao Poema de

Fernando Pessoa ...

 

 

"Chove. Nada em mim sente".

 

 

Chove. Há silêncio, porque a mesma chuva

Não faz ruído senão com sossego.

Chove. O céu dorme. Quando a alma é viúva

Do que não sabe, o sentimento é cego.

Chove. Meu ser (quem sou) renego...

 

 

Tão calma é a chuva que se solta no ar

(Nem parece de nuvens) que parece

Que não é chuva, mas um sussurrar

Que de si mesmo, ao sussurrar, se esquece.

Chove. Nada apetece...

 

 

Não paira vento, não há céu que eu sinta.

Chove longínqua e indistintamente,

Como uma coisa certa que nos minta,

Como um grande desejo que nos mente.

Chove. Nada em mim sente...

 

 

 

Salve, Jorge!

  

 

Que São Jorge Guerreiro, todos os Orixás e Espíritos de luzes continuem nos protegendo e abrindo os nossos caminhos hoje e sempre, Amém.   

 

 

* Yara Belchior é Jornalista-Colunista; Bacharela em Letras-Português/UFS; Pós-Graduação em Psicanálise/UFS; Iridologia/AMI. Entre as Colunas que assinou está a "Ponto de Vista", da Revista Veja.  

 

 

 

E-mail: yarabelchior@YARABELCHIOR.com.br  

 

 

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